domingo, 21 de dezembro de 2008

AMIGAS, FELIZ NATAL A TODAS!!!


Obrigada por me darem a oportunidade de ensinar e por me ajudarem a aprender, pois com cada uma eu aprendi e cresci um pouco!!!
Espero estejamos todas juntas no próximo ano e agora....todas participando do festival no ano que vem!!!
Que 2009 seja de muito sucesso, e prosperidade para todas
Beijos
Da Profa Ju

O VÉU E SEU USO


É comum em várias regiões do Oriente as mulheres cobrirem a cabeça e o rosto com véus, tendo para isso diferentes motivos e estilos de uso.
Na Índia elas se cobrem em sinal de castidade, envolvem o corpo em saris de 5 metros de comprimento que terminam por lhes cobrir os cabelos, geralmente penteados com uma trança e enfeitados com pérolas e flores.
No mundo árabe, os véus são parte da rotina de qualquer pessoa, seja para proteger a cabeça do calor, seja por motivo religioso, ou como adorno; sobre o véu na altura da testa, é usada uma tiara com moedas de ouro e prata presas a correntes que caem nas têmporas e tilitam o caminhar.
A maioria das religiões do Oriente impõem a mulher recato e discrição, e consideram provocação expor aos olhos masculinos, as feições, os cabelos sedosos, a expressão do olhar, e em países ultra conservadores de um islamismo extremado como a Arábia Saudita e demais países do Golfo, elas devem usar um manto negro semelhante ao das madres que lhes oculta completamente o rosto e o corpo, desde adolescência, não sendo jamais permitido tirá-lo em público.
Do mesmo modo, velar e desvelar-se com os véus demonstra a sutileza do poder feminino, onde ela se esconde do mundo e ao mesmo tempo se oferece ao seu escolhido.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

MÚSICA, DOCE MÚSICA




É incontestável a enorme influência da música e dos sons sobre os seres humanos, os animais e as plantas. A pessoa que ouve boa música em geral desenvolve maior sensibilidade e instropecção. O escritor português Eça de Queiroz não deixou de ter razão ao afirmar que "São os hinos que fazem as revoluções; referindo-se ao imenso poder da música sobre a alma humana".


A MÚSICA EGÍPCIA


No Egito, antigas canções são entoadas nos campos, enquanto os fazendeiros plantam uma nova semeadura, ou tocam seus rebanhos, ou mesmo colhem. Os trabalhadores cantam canções especiais que embalam o ritmo de seu trabalho, fazendo com que suas atividades seham atenuadas. Marinheiros em suas barcaças sobem e descem o Nilo cantando.


A cantora OM KALSOUM, (cantora clássica), já falecida, é ainda nesse tipo de cançção considerada a melhor intérprete. durante toda a sua vida, ela atría multidões aonde quer que cantasse.


São comuns os festivais, onde conjuntos tocam os mais variados tipos de músicas colocando a platéia em delírio com os movimentos serpenteantes das bailarinas e conjuntos folclóricos e de Dabke.
Fonte: Apostila de Musicoterapia - Humaniversidade; Catálogo " O Egito e sua Arte" - Khan el Kahlili

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ESTUDOS SOBRE O FOLCLORE ÁRABE



É muito importante no estudo da Dança do Ventre não se limitar apenas ao aprendizado de alguns passos de dança moderna ou clássica. As modalidades de dança folclórica são importantes para entendermos mais sobre a vida do povo Egípcio. De qualquer forma no início do aprendizado é importante darmos muito valor ao básico, porque através dele seremos capaz de executar com perfeição os movimentos que virão. algumas escolas costumam dar nos cursos somente passos de dança clássica enquanto que os folclóricos ficam para o aprendizado em cursos especiais ou workshops. Na minha opinião uma escola para ser completa tem que ensinar tudo. A aluna interessada investe no aprendizado e não é justo segurarmos informação. Todas as vezes em que mesclo as aulas de Dança com danças foclóricas elas adoram. Principlamente quando são enriquecidas com vídeos e parte teórica como história, costumes, vestimentas, tudo isso torna o aprendizado mais dinâmico. É claro que procuro seguir um tempo mínimo de dança dependendo do rendimento do grupo, não sei delimitar aqui, pois cada uma tem um tempo. Mas quando sinto que há condições de iniciar o aprendizado folclórico não há dúvidas que faço isso com passos também básicos e depois vou acrescentando a medida que a turma evolui. Sempre com muita cautela, preparo essas aulas com muito carinho.

Antes de mais nada ao aprendermos a Dança do Ventre não devemos apenas nos ater ao estudo prático, mas também ao estudo teórico, bem como ao estudo dos costumes, religião e forma de vida desse povo.

O folclore árabe que chegou até nossos dias, foi fruto da pesquisa e do desenvolvimento para o palco, de Mahmoud Reda. Reda foi buscar na vida cotidiana do povo Egípcio esssas danças e transformou-as em grandes coreografias para serem executas em shows. Reda fundou a 'Reda Troupe' onde percorreu todo o Egito executando espetáculos que retratavam personagens folclóricos. É interessante ressaltar que essas danças ainda fazem parte do repertório da companhia. Suas primeiras danças foram Melaya Laff e Hagalla.

Seu trabalho influenciou e moldou o que hoje é conhecido por Dança Oriental. Muitos dos grandes nomes ligados à dança oriental, tais como Raqia Hassan, Momo Kadous, Mo Geddawi and Yosry Sherif são discípulos de Mahmoud.

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Fiz este Blog para que vocês possam ficar sempre atualizadas com informações referentes a Dança, história, textos, o resgate do feminino, deusas. Também postarei aqui novidades sobre as aulas, cursos, workshops, eventos e as coreografias dadas em aula...O Blog será atualizado toda segunda-feira. Aproveitem tudo que ele tem para oferecer!!!


A DEUSA MÃE E AS DIVINDADES OLÍMPICAS

As primeiras representações femininas, conhecidas por "Vênus paleolíticas", datam aproximadamente de 30000 a.C. Encontradas em cavernas e em abrigos de caçadores-coletores, elas possuem formas bastante opulentas, que valorizam os seios, as nádegas e o ventre — atributos que as distinguem como representações da Deusa Mãe. Esta, no Paleolítico e início do Neolítico, era a representação da Natureza vista como um todo, abarcando a terra, as matas, os rios, os animais, e tudo o que cerca o homem e sua vida.
Com a sedentarização do homem durante o Neolítico Médio e o advento da cerealicultura e da domesticação de animais, a Deusa Mãe passou a representar mais especificamente a terra fecunda na qual o homem trabalhava/semeava e da qual retirava tudo o que necessitava. Com algumas alterações na representação (mais "esbelta") a figura feminina ainda ocupava o lugar de destaque e recebia todas as honras, e como Senhora da fertilidade e da fecundidade ela ainda reinava. Com o correr dos milênios, a imagem da Deusa ganhou novos atributos, e foi associada a a diversos animais e a outras funções. Em Creta, por exemplo, entre 1700 e 1400 a.C., ela aparecia junto de serpentes e do touro, e suas festas e ritos propiciatórios eram ligados à terra e aos ciclos da natureza.
Com a expansão das tribos guerreiras do continente, as culturas matrilineares (cerealicultores e pastores, geralmente) foram conquistadas por eles, e um Deus Macho e guerreiro dominou o panteão. A Deusa, então, assumiu o papel de mãe, esposa ou filha dele... Mas, apesar da religião oficial dar prioridade ao Deus, a Deusa (agora multiplicada e subdividida em muitas) ainda recebia um culto ostensivo, embora paralelo. A cidade continuou um espaço des homens e Deuses machos; já o interior da casa, o campo, as matas e/ou as áreas limítrofes entre o civilizado e o selvagem, eram dominados pela Deusa Mãe em suas muitas faces: Afrodite, Deméter, Ártemis, entre outras. A cada uma delas coube uma área, uma parcela do domínio da antiga Deusa Mãe.